segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cia de Dança do TAM no Teatro de Cultura Popular

Clique na Foto para visualizá-la melhor

Nesta Próxima Sexta-feira (3 de julho) vocês terão a oportunidade de assistir a Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão no Teatro de Cultura Popular (Rua Jundiaí, anexo a Fundação josé Augusto) a partir das 20 horas, no elenco estão grande parte dos bons Bailarinos e Bailarinas da cidade, com destaque para Anádria Rassyne e Rodrigo Silbat, que na última semana foram aprovados no Concurso do balé da Cidade de Natal e que provavelmete esta seja a última apresentação dos dois pela Cia do TAM em solo Potiguar. Vale a pena vê-los, não só esses dois citados, mas toda uma Cia que vem se destacando Brasil a fora, sobre a tutela de Wanie Rose que com todo seu carinho e seu talento cuida dessa galera como uma mãe, sou testemunha viva disso, já vi com esses olhos que a terra há de comer. Jovens, esbeltos, não-esbeltos também (risos), mas belos em seus bailados.

Acompanho essa galera desde meus 15 anos, quando ia ao Teatro Alberto Maranhão, por um projeto chamado Quarta na Dança, e adorava, delirava e sonhava um dia conhecer aqueles meninos e meninas, e vejam, hoje são minhas amigas e companheiras de Faculdade, já fiz até curso na EDTAM, quem diria...

Pois bem, vão lá e prestigiem essa juventude que dança e que encanta.

"Tudo dança hospedado numa casa em mudança."
Paulo Leminski

OBS: entrada R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia)

terça-feira, 23 de junho de 2009

"O Imperador das Fabulações" esta Quinta no DEART

Nesta próxima quinta-feria (25 de junho) serão apresentados os Experimentos Cênicos resultantes da disciplina de Encenação II do Curso de Educação Artística da UFRN, orientados pela Professora Naira Ciotti, entre os estudantes/encenadores temos atores e bailarinos carimbados no Cenário artístico Potiguar, entre eles destacam-se o ator Doc Câmara (A Mar Aberto/Atores à Deriva), as atrizes Quitéria Kelly (Pobres de Marré/Grupo Carmim), Telma Rodriguez (Narrraça), as Bailarinas Andréia Melo e Anádria Rassyne (ambas da Cia do TAM), e mais uma galera fantástica não muito conhecida nas artes Cênicas do Estado, e eu também estarei figurando entre estas ilustres criaturas, encenando "O Imperador das Fabulações", experimento inspirado no Pensamento do Geógrafo Milton Santos e de minha autoria. Apareçam, prestigiem, divirtam-se ou não...

Vejam Fotos de meu Experimento ( por Ricelly Pereira):



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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Janela indiscretíssima...

A uma distância de aproximadamente dez metros, observei por quinze minutos através de minha janela, um casal bailar, blefar, brigar, beijar e sonhar...
Absorto com toda aquela vida que se passou em tão pouco tempo, e que levou-me a quase pular fora de mim, da janela. Eram eles quem bailavam, mas era eu que ofegava, angustiado com toda aquela situação constrangedora, vivida por eles, e que eu posto em minha janela me vi obrigado a ver toda aquela situação...

Não que eu não gostasse, era bom, era bonito, mas era sofrido, doloroso. Percebi o quão é dolorosa a vida a dois, por quantas incostâncias passamos, por quantas dores engolimos.

E sem que saibamos, somos o tempo todo observados, nos olham, falam de nós, intrometem-se e deixamos que se intrometam. Criamos uma situação muito pior do que a criada pelo Grande Irmão de George Orwell.

Assisti a tudo calado, aguentei a tudo cheio de angústia, me reconhecendo naquelas figuras, no desejo de ir e de ficar, no desejo de segurar o outro na esperança de que as coisas mudem, no desejo de que o outro esboce uma reação mínima que seja, que deixe sua frieza de lado e entregue-se, mas é tudo vão, os desejos para quem não amam transformam-se em simples incomodos desnecessários...

Ele pára frente à porta, chora durante alguns segundos (talvez por um falso saudosismo) e parte para algum lugar...

Ela fica, chora durante alguns segundos (talvez pelo grande amor que sente por ele) e dorme...

Eu apago minhas luzes, tocado não por um, mas pelos dois... Não queria observar-lhes e me deparar com tal situação, não queria ver que somos tão feios e fracos. Mas não pude me conter, eram belos demais para não segurarem o meu olhar, para não suspenderem a minha respiração, por mais que separados (agora) suas afinidades transformaram-se em movimentos, e que afinidade e que movimentos...

Certamente sonharei com vocês no meu próximo sono, espero que bailem e que voem, isso vocês poderão fazer a vontade, pois não estarão em um palco, mais na matéria onírica de minhas imaginações.

Desculpem-me pela (in)descrição.

Rodrigo Bico
"Crônica criada a partir do Experimento Cênico dirigido por Anádria Rassyne e orientado pela Professora Naira Ciotti, pela disciplina de Encenação II no DEART/UFRN"

domingo, 7 de junho de 2009

Uma Fábula que passou...

Em meio a tantas loucuras encaradas na sociedade dita Urbana de Natal, parti com os meus companheiros de Grupo para a Região do Mato Grande, mais precisamente para o Projeto de Assentamento Canudos (Ceará-mirim) e a Comunidade Rural Bebida Velha (Pureza), Zonas rurais como muitas existentes em todo o Brasil a fora, mas o fato de dirigir-me até a estes lugares para apresentar nosso espetáculo (A Ida ao Teatro) tornou-as diferente das outras. Partimos na Manhã do ùltimo sábado (6 de junho) com medo da chuva forte que caia no céu da capital potiguar atrapalhar nossa viagem e nossas apresentações, mas fomos repletos de pensamentos positivos, Cenário, adereços e vontade de transformar o mundo (pobres ambiciosos utópicos).

Chegamos por volta das 12h e 30 e fomos recebidos com muito carinho por alguns moradores da comunidade de Canudos, almoçamos e fomos jogar Sinuca no Bar de Dona Ercília, cheia de sorrisos e boa vontade, tentando contagiar as pessoas com nossa alegria e modo de brincar, surgiram jogadas inacreditáveis, pulos e dancinhas incríveis e ao fundo um som peculiar, nada de Forró tipo Exportação, mas um Forró instrumental, orquestrado e na capa dos CD's diziam assim: Kalú e seu Fole e Pedro Antônio, um pé-de-serra do mais alto nível.

Pois bem, descansamos e fomos montar o cenário, apresentamos como nunca apresentamos, o espetáculo pareceu mais uma conversa de comadre do que uma apresentação teatral, pois o público tinha uma intimidade incrível com os atores, cochichos gritados, risos extravagentes, Cachorros que brigavam pela comida usada em cena, acessórios que desaparecem ou nem apareceram, enfim um pandemônio (no bom sentido), uma apresentação pra ficar em nossa memória, impregnada em nossa pele, em nossas veias. Mais tarde voltamos ao Bar de Dona Ercília e fomos jogar mais sinuca e alguns goles de cerveja, pude ganhar 9 partidas consecutivas com direito a Cara-de-gato no dono da Mesa, os mais sábios chamam isso de "sorte no jogo, azar no amor" (talvez os sábios tenham razão). Na mesma noite sob a lua cheia e irradiante ouvimos violão, jogamos conversa fora e dormimos...

E aventura em Canudos ainda não havia terminado, acordamos por volta das 6 da manhã e fomos de carroça visitar os mamoeiros, os viveiros de tilápia e a criação de Patos, sem dúvida mais um momento inesquecível...

Partimos para Bebida Velha em Pureza no meio da manhã, de barriga cheia e de alma alimentada, sabíamos que iríamos encontrar por lá uma comunidade 8 vezes maior do que canudos, e de fato isso se fez real, começamos visitando a recém inaugurada fábrica de Amêndoas (castanha de caju). Bastos nos recepcionou com sua alegria e humildade e nos acompanhou durante todo o dia com Sônia (Professora) e sua filha Isabela, ao contrário da recepção do Bar de Dona Ercília, nos deparamos com uma relaidade nem um pouco bucólica, mas um som alto e de péssima qualidade tocando o dia todo no Balneário (local de nossa apresentação), e após um almoço fantástico, com direito a galinha caipira e feijão verde com manteiga da terra, pegamos nossos lençóis e travesseiros e fomos dormir num campo de futebol ao lado do Balneário, um campinho maravilhoso e por esse motivo habitado pelas brincadeiras inúmeras crianças, acreditem que em meio a crianças jogando futebol, o Violão sendo tocado, ainda conseguimos dormir, eu particularmente fiz tudo isso, joguei, cantei e dormi.

A Noite nos apresentamos em meio a um público não-pontual e um pouco disperso, talvez pela característica do espaço, mas ainda assim, fizemos uma apresentação sólida e repleta de imprevisibilidades. Após isso, jantamos e voltamos para casa.

Agora chego em casa, de fronte a máquina, com a sensação de que aquela pequena fábula vivida nesses dois dias tivesse, de fato, terminado, que pena... Pois venho precisando de fábulas para pensar em mim, por mais que isso pareça algo antagônico.

Venho pensando em minhas dores, em meus erros e em meus futuros que não terei.

Fica em meu olhar o olhar de pessoas que me abraçaram e que sorriram com minhas peripécias desordenadas, fica a beleza empoeirada do olhar de um povo que batalha diariamente por sua sobrevivência, e que sorriem... isso mesmo, sorriem sem excessos e com uma PUREZA inabalável, como foi a luta do inabalável Antônio Conselheiro e seus companheiros em CANUDOS.

Fica a alegria de andar de carroça, de jogar bola em meio as crianças e de subir ao palco e de mais uma vez brincar de ser outro.

Fica a Força de Livânia, Som, Zenaide, Dona Ercília, Tiago e Dorgival que tão bem nos receberam em Canudos.

Fica a esperança de Bastos, Sônia, Isabele e seus irmãos e Dedé que nos acolheram como concidadãos de Bebida Velha.

Obrigado ao Facetas, Mutretas e Outras Histórias por me fazer ser o que sou e por dividir minhas alegrias e caçoar de minhas tristezas.

Venho começando a aprender a ser só, por mais que caminhe junto as multidões.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Lançamento do Ponto de Cultura no Mato Grande

Cortina

E a lágrima escorre e sofro
Como todo ser vivente
Mas amanhã quando novamente o sol raiar
Quando as cortinas mais uma vez se abrirem
Terei que estar pronto novamente
Para levar o riso as almas sedentas de amor
E a fuga catártica necessária as nossas vidas.

de Rodrigo Bico

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Homenagens que recebo...

Muito feliz é o poeta
Que escuta seu poema
Na voz de outra pessoa
Que se encorpora no tema
E em tão sublime homenagem
Que nos faz ver uma imagem
como em tela de cinema

Assim é Rodrigo Bico...,
Com sua voz de trombetas.
Trás um turbilhões de versos
Mostra caras e caretas
E tem nas suas memórias
Seus versos, suas histórias,
Suas faces e facetas.

É um poeta alegreiro
Espalhador de alegria
Palavrador de palavra
Ortoador de grafia
Poemador de poema
fonemador de fonema
E dizidor de poezia

A todos nós eu dedico
Este Singelo poema
E agora me prontifico
por saber quem ele é
peço que fiquem de pé
E aplaudam Rodrigo Bico


de José Acaci

O Império das Fabulações



Neste ano tive a oportunidade de conhecer o Pensamento do Geógrafo Milton Santos e de fazer a abertura do VIII Encontro Nacional e I Encontro Internacional com o Pensamento de Milton Santos, que se realizou em Natal no IFRN e na UFRN. Abaixo segue o texto que escrevi e que interpretei nesta abertura.




O Império das Fabulações
O pensamento de Milton Santos por Rodrigo Bico

Personagem Aristocrata Clownesco

(entra distribuindo bexigas para o público, com uma ação de encantamento, numa atmosfera onírica, enquanto realiza esta ação discorre o texto abaixo)

Senhoras e Senhores sejam bem vindos ao maravilhoso mundo da vida, do avanço tecnológico, percebam o quão belo encontra-se o mar, o céu azul repleto de pássaros que voam onipotentes, livres, assim como a humanidade, que é livre e que age fervorosamente para que vivamos nesse mundo tal qual como nós vemos. Quem aqui não é livre para atravessar os mares, os oceanos? Quem aqui não é capaz de ver as maravilhas modernas criadas pela pós-modernidade. A humanidade avança a passos longos e bravios, a livre iniciativa e o livre comércio fazem com que sejamos capazes alçar vôos inimagináveis!
Ah! Como é belo ver que um em um milhão consegue o sucesso, a fama e o dinheiro, esse é um herói, um mito, uma lenda! Pois ele é somente UM, unicamente UM, um exemplo a ser seguido, a ser idolatrado.
Eu sou fruto da minha livre iniciativa! (Grita e deixa de entregar bolas)

Eu, somente EU!!! (ri exageradamente [1º sinal de esquizofrenia])

Eu fui capaz de negar toda a minha territorialidade, cuspir em meu povo, queimar toda a minha história e avançar! Rumo ao triunfo econômico e social, e vejam alcancei o mais alto degrau da fama. Adentro no mercado onissapiente e integrador da humanidade por meio do livre-comércio. Ah! Como eu deliro com tudo isso!

Adentramos no fantástico Mundo das Fabulações, num mundo encantado. Troco, diariamente, sacos de cimento por árvores. Pobres me chegam aos montes, pedindo encarecidamente sacos de cimento para as suas construções, e eu diariamente faço doações generosas de sacos de cimento às populações pobres e necessitadas. Aplaudam-me!!! Por favor, aplausos!
(Eloquente) No Próximo ano doarei milhares de canoas para as populações assoladas pelas enchentes, e enquanto faço isso outras populações inteiras vibrarão com minha atitude e me chamarão de herói e me transformarão num Mito!!! Quero aplausos! Muitos aplausos!!!

[2ª sinal de esquizofrenia]
(ri como se estivesse em estado de gozo olhando para a platéia)

Brasil abra sua porta para os avanços da perversidade humana! Abra o seu mercado, diminua o seu estado, precisamos do desemprego para alimentar nossas fabulações, o povo necessita da pobreza como naturalidade, do carnaval como letargia, do futebol como religião. (cantando e dando camisa da seleção brasileira)

O samba a gente não perde o prazer de cantar
E fazem de tudo pra silenciar
A batucada dos nossos tantas
No seu ecoar, o samba se refez (...)

[3ª sinal de esquizofrenia]
Está aberto o maior leilão da perversidade humana! Preparem suas apostas, suas ações e seus bolsos! Hahahahaaaa!
Enquanto milhares de cidadãos bondosos e preocupados com a nossa flora, com a nossa respiração, plantam pequenas árvores em seus quintais tão enfeitados de flores e de afetos, tão mimeticamente tratados, com um amor essencial aos humanos solitários, Eu! Eu abro o leilão de pedaços valiosos de terra com uma mata atlântica virgem e pronta para ser edificada a sua moradia saudável e próxima da natureza, e logo abaixo está presente toda a marginalidade pronta a receber nosso carinho assistencial!!!
Está aberto o Grande Leilão do Morro do Careca! Isto mesmo, nosso maravilhoso cartão postal pode agora ser seu e de seus amigos globalitários! Lá iremos fazer imensos banquetes que só a nossa globalização pode nos dar e os pobres não serão convidados! Porque quando são naturalmente excluídos apenas fabulam e sonham em ser convidados! A eles, restarão acompanhar como serviçais, será lindo vê-los fazendo nossos quitutes, servindo nossos drinques e pedindo para tirar fotografias conosco, pois somos os seus heróis, somos o alimento de suas fabulações!
Pois bem! Apostem, a aposta inicial de 100m² de terra sai pela bagatela de... de... de... 200 mil reais!
(Jogo com a platéia)



[4º sinal de esquizofrenia]
(risos frenéticos e incontroláveis o fazem tirar a roupa)
O que é? Por que me olham? Vocês para mim não passam de uma medíocre parte dos letrados brasileiros! Vocês amontoam-se sobre seus livros e se acham verdadeiros intelectuais! E neste mesmo momento que vos falo, me olham com ar de reprovação, (grita) não me venham dizer que existe uma transição em marcha! Não me venham falar que está por vir uma reconstrução do arcabouço político-territorial do país a serviço da sociedade, da população! As pessoas não querem saber disso, elas nem sonham com isso. Minha perversidade é letal e tenho a tecnologia única e eficaz sobre o meu controle, acredito na prevalência do dinheiro em estado puro como motor primeiro e último das nações, enxotaremos toda a pobreza em territórios de subsistência, ergueremos a fantástica muralha do capitalismo!!!
Não me falem que existem 2/3 de pessoas que não dormem porque sentem fome, e 1/3 de pessoas que não dormem por medo dos que sentem fome.
Agora vos lanço um desafio: quem aqui não dorme porque sente fome? Vamos falem! (Jogo com a platéia) Levantem os braços aqueles que não têm o que comer... hahahaha!!! Estão vendo, e levantem agora os braços os que tem medo dos que tem fome?

(realiza uma pequena gag sem conseguir abaixar os braços, seus braços ficam tesos para o alto e ele tenta baixá-los após realizar esta ação começa a falar o texto abaixo quase que em convulsão)

Parem! Eu não sou um desses. Eu durmo tranquilamente por doar sacos de cimento às populações pobres que derrubam árvores, eu durmo tranquilamente por doar canoas aos necessitados das enchentes, eu durmo por minha mulher doar mosquiteiros às populações e adota negros africanos. Eu não sou um desses! Não me venham com esse papo de revanche dos territórios, não me venham com falsos aforismos! Não me venham dizer que sou um esquizofrênico, que o espaço que crio torna-se esquizofrênico! O meu mundo é perfeito, para mim o meu mundo é perfeito para mim, para mim, para eu fazer minhas esquizofrenias! Para eu fazer minha esquizofrenias! Parem eu já não agüento mais vocês! Vocês não vão conseguir me destruir! Quando menos imaginarem tornarei o Mundo em mais um Império de Fabulações!

(Corpo congela no espaço, aparência desgastada, com roupas e maquiagens, respiração ofegantes, desconstrução e distanciamento do personagem)

Eis que me encontro frente a vocês e me pergunto: E se fosse diferente? Isto eu não farei aqui nem vos responderei, vou para o mundo real e perverso enfrentá-lo, na esperança de que vocês façam a vossa parte. Aqui está o exato ponto onde os caminhos se Bifurcam.

(sai e volta puxa uma das pessoas que estavam com a bola)

Se vocês estourarem essa bola de ar, verão a verdadeira perversidade que existe na beleza das coisas.

(estoura bola cheia de farinha sobre a cabeça da pessoa e sai)