Lembro-me de uma rosa
pronta a desabrochar
percebia-se em sua delicadeza
em seu botão ainda verde
que ela seria linda
Não me era obrigação regá-la
nem fazê-la florescer
quanta petulância a minha
se tivesse esse poder
deixei o tempo tornar-se responsável
por tal brotar
E hoje vejo-a rubra em seu bailar
cheia de espinhos
que em vez de machucar
acariciam
E hoje tive a felicidade
de comtemplá-la com mais apreço
a toquei, senti o seu cheiro
e pude comprovar o quão estava certo
Ela é linda, dócil
de boca rubra
pele morena
e olhos cor de mel
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Um aspirante a Boêmio
Caminhamos juntos já faz um bom tempo
Um companheiro de longa jornada
de longas noites
regadas a doses excessivas de intorpecência
Vejo ao longo do tempo coisas amadurecerem e se esvairem
amores que se foram
cigarros que se foram
amigos que seguiram
Mas continuamos aqui
Em idas e vindas
encarando noitadas, mulheres
poesias, discussões
e muitas coisas vãs
assim como foram as noitadas, as mulheres
as poesias e as discussões
sentemos em mais uma mesa de mais algum bar
alternando entre ruas e vielas taciturnas e melancólicas
e espaços luxuosos de nossa cidade ainda pacata
comemorando diariamente nossa natalidade
como todo Poeta que se preza.
Citando Drummond, vamos de mãos dadas
continuando essa jornada de anos
indo e vindo
em meio ao odor repugnante do cigarro
de doses generosas de álcool
e de mulheres vãs e de beijos vãos
em busca de nossos desejos vãos
*a Bruno Costa, poema incidental após uma ligação de nossa amiga Jeane
Um companheiro de longa jornada
de longas noites
regadas a doses excessivas de intorpecência
Vejo ao longo do tempo coisas amadurecerem e se esvairem
amores que se foram
cigarros que se foram
amigos que seguiram
Mas continuamos aqui
Em idas e vindas
encarando noitadas, mulheres
poesias, discussões
e muitas coisas vãs
assim como foram as noitadas, as mulheres
as poesias e as discussões
sentemos em mais uma mesa de mais algum bar
alternando entre ruas e vielas taciturnas e melancólicas
e espaços luxuosos de nossa cidade ainda pacata
comemorando diariamente nossa natalidade
como todo Poeta que se preza.
Citando Drummond, vamos de mãos dadas
continuando essa jornada de anos
indo e vindo
em meio ao odor repugnante do cigarro
de doses generosas de álcool
e de mulheres vãs e de beijos vãos
em busca de nossos desejos vãos
*a Bruno Costa, poema incidental após uma ligação de nossa amiga Jeane
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Poé(lí)tica
Minha poética encontra-se cansada
de tantas desmedidas políticas
Estas, por sua vez, esvaem-se na falas e nos gestos
de poetas mal pagos, mal amados e mal sonhados
Minha Política se faz em minha poética
em minha calma
em meus atos
Pois, todos os fatos são ralos
por onde escoam
as poéticas falidas
de tantas desmedidas políticas
Estas, por sua vez, esvaem-se na falas e nos gestos
de poetas mal pagos, mal amados e mal sonhados
Minha Política se faz em minha poética
em minha calma
em meus atos
Pois, todos os fatos são ralos
por onde escoam
as poéticas falidas
domingo, 9 de agosto de 2009
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