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Acho importantíssimo que artistas potiguares
disputem espaços onde não temos circulação. Existe hoje um público que frequenta
o Teatro Riachuelo que pouco conhece a arte produzida em nosso Estado;
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Cada Artista constrói sua trajetória ao longo de
sua carreira, se valorizando e criando sua fama, sua vida e sua força de
atração popular. Não vejo problema que um artista de fora do estado e também
com um renome construído ao longo da história receba um cachê mais alto do que
de um artista daqui. Até porque, quando nos apresentamos fora do nosso
território de moradia temos uma entrega de tempo muito maior do que quando nos
apresentamos na nossa cidade. Sou daqueles que acha que cada um deve receber o
quanto merece. E outra, só subo num palco quando concordo com o cachê que me
oferecem;
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Quanto às diligências que o projeto recebeu no
processo de seleção, não nos diz respeito, acho que a Comissão deve respeitar
qualquer projeto que se inscreva na lei e tudo deve correr internamente e de
forma ética respeitar as possíveis arestas do Projeto;
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Quanto a
execução do Projeto, ele fala por si só. A repercussão é muito positiva. O
público sai inebriado do Teatro. Lota a casa. Diverte-se. E a partir dali cria
uma relação com o artista Potiguar, que muitos outrora não tinham. O Artista
Nacional transforma-se na Cereja do Bolo, num convite a mais e tudo isso a
preços populares;
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E pra concluir, é só perguntar a todos que sobem
no palco como eles se sentem após o show. Isso eu não posso responder. Mas
tenho certeza que não existirão negativas.
Tudo essa discussão não seria necessária se as Leis de
Incentivo tivesse uma regularização mais transparente, popular e democrática.
Ficamos na expectativa que em breve isso aconteça. As brechas nas políticas
culturais e nos modelos de gestão são a desculpa para todos os problemas, temos
que transformá-las em solução e já!
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