quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cortina



E a lágrima escorre e sofro
Como todo ser vivente
Mas amanhã quando o sol voltar a raiar
Quando as cortinas mais uma vez se abrirem
Terei que estar pronto novamente
Para levar o riso as almas sedentas de amor
E a fuga catártica tão necessária as nossas vidas.


*Poesia já publicada neste blog mas q me deu vontade de republicar porque gosto muito dela, escrita por mim para o dia mundial do teatro de 2009.

5 comentários:

Vernon Bitu disse...

E nem adianta pintar um sorriso na face molhada. As lágrimas dissolvem a tinta e a tinta não seca as lágrimas.

Anônimo disse...

"Como todo ser VIDENTE"
quem sabe, pode ser!
;)

=**

Unknown disse...

é raro existir seres videntes...

Sarita Bitu disse...

"não fique confuso
muso de alguma obra-prima
pode ser tudo amor
à rima"
(Alice Ruiz)

Anônimo disse...

Lindo texto... Muito bom de ler, mas prefiro ouvir vc proferindo... Muito mais bonito...
Wanessa fialho